ÉDEN – Significado e resumo histórico bíblico

ÉDEN - Significado e resumo histórico bíblico
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Nome no hebraico: גן עדן (ou “Gan Eden”).

A origem do termo Éden em hebraico deriva da palavra acade Edinu, que também deriva do sumério E.din. Em todas estas línguas a palavra significa Planície ou Estepe.

A Septuaginta traduz do hebraico (Gan) Jardim para palavra grega (pa·rá·dei·sos) ou “Paraíso“. Devido a isso, quando traduzido do grego para o português, temos a associação da palavra “Paraíso” com o Jardim do Éden“, ou “Jardim do Paraíso“.

No livro de Gênesis, Deus plantou um Jardim no Éden (dentro do Éden). Deus fez toda a espécie de árvores agradáveis à vista e de saborosos frutos para comer. Nele também colocou, ao centro, a Árvore da Vida e a Árvore da Ciência (conhecimento) do Bem e do Mal. O homem e a mulher (Adão e Eva) seriam os cultivadores, os cuidadores desse jardim, ou seja, trabalhariam para mantê-lo e retirar dele o seu sustento.

O texto de Gênesis 1:9 diz claramente, tanto em nossa versão traduzida para o português quanto no original hebraico que: “Deus chamou a porção seca de terra”. Essa expressão está no singular, do contrário Deus chamaria de “porções secas”; ou seja, havia apenas um grande continente (que hoje chamados de Pangeia) que era uma terra com pequenas elevações (mesmo os maiores cumes seriam muito baixos se comparados aos de hoje), já que o significado para a palavra Éden é “Planície ou Estepe”.

Um rio nascia no Éden e ia regar o jardim, dividindo-se a seguir em quatro braços. Segundo a descrição bíblica, o nome do primeiro é Pison, rio que rodeia toda a região de Havilá. O nome do segundo rio é Ghion, o qual rodeia toda a terra de Cuche. O nome do terceiro é Tigre, e corre ao oriente da Assíria. O quarto rio é o Eufrates.

Não se sabe ao certo onde situavam-se os rios Pison e Gihon. O historiador Flávio Josefo identifica-os como sendo o rio Ganges (Pison) e o rio Nilo (Gihom). Os relatos que originaram o Gênesis seriam provenientes de uma época em que os mares eram mais baixos. A região do Golfo Pérsico tem uma profundidade média de 50 metros e máxima de 90 metros, portanto toda a área era região acima do nível do mar. Os dois rios atualmente não identificados possivelmente seriam rios que chegariam ao golfo vindos do Irã ou da Península Arábica.

O dilúvio teria resultado na subida do nível dos mares, inundando a região do Golfo e consequentemente ocultando sob o mar a localização do Jardim do Éden, possivelmente alterando o clima da região e contribuindo para a desertificação da península arábica.

Podemos concluir que, antes do dilúvio havia um só continente, a parte seca (Pangeia) a qual Deus chamava pelo nome de Éden, onde estava o Jardim que Ele mesmo criou para Adão e Eva morarem e de onde foram expulsos após pecarem contra Deus. Após o dilúvio, os continentes estavam separados e não existia mais o Éden, que Deus havia planejado e criado para ser eterno.

 

Imagem fonte: Reprodução Google

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