UNESCO (ONU) anula ligação histórica entre judeus e o Monte do Templo em Jerusalém

UNESCO anula ligação histórica entre judeus e o Monte do Templo, Israel
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A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura das Nações Unidas (UNESCO) é o Braço cultural da Organização das Nações Unidas (ONU). Essa organização é conhecida em todo o mundo pelos inúmeros lugares que designou como Patrimônio da Humanidade. Já são mais de mil, distribuídos de forma desigual em muitos países.

No entanto, a UNESCO aprovou hoje, uma resolução que desconsidera quaisquer laços judaicos com o Monte do Templo, local em Jerusalém considerado sagrado por judeus, cristãos e muçulmanos. Além disso, a mesma resolução lança dúvidas sobre a relação histórica entre os judeus e o Muro das Lamentações.

A moção, que foi requerida à UNESCO por autoridades palestinas (estes muçulmanos), indaga que o governo de Israel estaria destruindo o patrimônio histórico e arqueológico do local, construindo em locais com escavações arqueológicas, por exemplo. Porém, o documento associa somente nomes muçulmanos aos locais sagrados da Cidade Antiga de Jerusalém.

Dos países membros da ONU que assinaram o documento, 24 assinaram à favor, 26 se abstiveram e apenas 6 votaram contra, são eles: Estados Unidos, Grã Bretanha, Alemanha, Holanda, Lituânia e Estônia. Ou seja, com esse resultado, a ONU aceitou a moção dos palestinos e praticamente entrega aos muçulmanos tanto o Monte do Tempo quanto o Muro das Lamentações.
A determinação da UNESCO provocou a ira de autoridades israelenses, que estão chamando a resolução de “antissemita e absurda”.

Segundo o site Ynet News, de Israel, o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu ao saber da decisão disse:

A UNESCO continua com esse teatro absurdo e hoje a organização tomou sua decisão mais bizarra, dizendo que o povo de Israel não tem nenhuma conexão com o Monte do Templo e o Muro das Lamentações.
Obviamente, eles nunca leram a Bíblia, mas gostaria de aconselhar os membros da UNESCO a visitar o Arco de Tito, em Roma, onde eles podem ver o que os romanos trouxeram à Roma depois de terem destruído e saqueado o Monte do Templo há dois mil anos. Pode-se ver gravado no arco o Menorah de sete braços, que é o símbolo do povo judeu, bem como o símbolo do Estado judaico hoje. Certamente a UNESCO vai dizer que o imperador Tito fazia parte da propaganda sionista.
Dizer que Israel não tem ligação com o Monte do Templo é como dizer que a China não tem ligação com a Grande Muralha ou que o Egito não tem conexão com as pirâmides.

O Ministro da Justiça de Israel, Ayelet Shaked acrescentou que

A ONU está quebrando o seu próprio recorde de ignorância e anti-semitismo. Uma organização que se propõe a representar a ciência e a educação, em vez disso, apresenta uma política podre de países islâmicos ditatoriais. Infelizmente países ocidentais que compõem a organização, com líderes iluminados, estão seguindo cegamente essa decisão vergonhosa.

Ainda segundo o site, Israel buscou a ajuda da Santa Sé, argumentando que isso também iria prejudicar os cristãos. O Vaticano porém, não se manifestou até o presente momento.

Carmel Shama Hacohen, embaixador israelense para a UNESCO disse que os palestinos desfrutam de grande apoio dos países membros da UNESCO [pois a maioria deles são países muçulmanos] grifo nosso.

Em 2015, a UNESCO condenou Israel por limitar o acesso de muçulmanos à Mesquita de al-Aqsa, terceiro local mais sagrado do Islã, situado no Monte do Templo. A restrição foi motivada pela violência de grupos palestinos contra pedestres, veículos e soldados de Israel que faziam a segurança do local. Esta restrição também foi um dos estopins da recente onda de violência entre palestinos e israelenses, na qual houveram ataques de palestinos à cidadãos comuns de Israel, bem como também de agentes de segurança do país, os quais também responderam com força.

Este vídeo abaixo (legendado) mostra uma parte do pronunciamento do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, onde ele da constante perseguição da ONU ao Estado de Israel. Assista:

Nota: Nenhum historiador sério se atreveria a dizer, como a UNESCO determinou, que o Monte do Templo não possui ligações históricas com os judeus. Aliás, Jerusalém (onde está o Monte) é originalmente uma cidade judaica, tendo também ligações cristãs e por último (com fracas ligações), com o Islã.

O Monte do Templo é o local mais sagrado para a religião judaica, onde foram construídos dois Templos judaicos, e onde inclusive, haviam sacrifícios ritualísticos para remissão de pecados. O primeiro foi construído por Salomão (obviamente um judeu) no século XI a.C, sendo destruído por Nabucodonosor em 586 a.C.

O segundo Templo começou a ser construído por vários israelitas liderados por Zorobabel e Jesuá, sob a ordem de Ciro, por volta do ano 539 a.C no mesmo local do primeiro. Porém, este Templo só seria totalmente concluído e inaugurado no reinado de Dario, em 516 a.C, sendo destruído posteriormente no ano 70 d.C pelos romanos na chamada “Grande Revolta”.

Os palestinos não tem ligação histórica quase nenhuma com o Monte do Templo, inclusive, os palestinos atuais são árabes, sendo que os “palestinos originais” que vieram para o território de Israel, eram da Ásia Menor e Grécia. A Bíblia se refere à este povo como Pelesheth (raiz Pelesh), que significa divisor, invasor, imigrante temporário. O uso do termo “Palestino” para se referir a um grupo étnico árabe é uma criação política moderna, sem qualquer credibilidade acadêmica histórica. Explicamos melhor sobre esta questão no nosso outro artigo: Palestina, o que é e quem são os Palestinos? Porque é importante o cristão saber?

Profecias sobre o Templo

É sabido nas escrituras que o anticristo se assentará como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus. (2 Tessalonicenses 2:1-17) Como crentes, sabemos que o trono de Deus está nos céus, mas Jerusalém é a capital eterna da Terra, mesmo a Jerusalém física tem grande importância simbólica, por isso, ganhar o controle do Monte do Templo, é ganhar uma representatividade muito grande, em termos bíblicos proféticos.

Quando os discípulos de Jesus lhe mostraram a estrutura do Templo, Ele lhes falou a respeito dos falsos cristos e falsos profetas e da vinda da “abominação da desolação”, do qual falou o profeta Daniel. (Mateus 24:1-15) Jesus falava da profecia de Daniel 11:31 em diante. Existem outras referências, mas que não vem ao caso agora. O importante ao crente é saber que tudo o que está acontecendo é sinal dos tempos, algo que já foi dito e redito várias vezes na Bíblia, inclusive é algo que deve preceder a vinda de Cristo. Vamos ficar atentos aos sinais!

Aproveite e leia nosso outro artigo sobre a profecia de Daniel a respeito da Estátua de Nabucodonosor, para entender um pouco mais sobre os acontecimentos que já foram cumpridos e os que ainda vão se cumprir: O futuro em uma estátua



Imagem fonte: Reprodução Google

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