Voluntária de 90 anos é dispensada de ONG após 60 anos de serviços ao violar “política de inclusão” por “não entender pronomes”

Voluntária de 90 anos é dispensada de ONG após 60 anos de serviços por violar política de inclusão por não entender pronomes
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Uma idosa de 90 anos foi dispensada de seu trabalho voluntário na Sociedade Nacional de Esclerose Múltipla (MS Society), uma organização sem fins lucrativos de apoio a pacientes com esclerose múltipla, por “não entender pronomes”.

O marido de Fran Itkoff, que sofria da doença antes de morrer há 20 anos, dirigia o grupo de apoio Long Beach Lakewood MS, que ela assumiu para homenageá-lo.

Fran Itkoff recebeu muitos prêmios da mesma ONG ao longo dos anos por seus trabalhos e grande dedicação, sendo voluntária da instituição por 60 anos antes de ser dispensada.

A representante da ONG, que não teve o nome divulgado, pediu a Fran Itkoff para usar seus pronomes, mas ela não entendeu o que isso significava.

Eu tinha visto isso em algumas cartas que chegaram depois do nome da pessoa. Mas não sabia o que significava”, disse Fran em uma entrevista ao canal Chaya Raichik, na rede social Tiktok.

Então, quando finalmente falei com ela [representante da ONG], perguntei o que significava… ela disse que isso significava que eles eram inclusivos, o que não fazia sentido para mim. Porque parece que você está rotulando para mulheres, não para homens, se você está apenas colocando ela/dela”, acrescentou Fran Itkoff.

Alguns dias depois, Fran recebeu um e-mail acusando-a de violar as diretrizes de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) da ONG.

Infelizmente, tomamos a difícil decisão de pedir que você deixe sua posição de voluntária, com efeito imediato”, dizia o e-mail.

A filha de Fran, Elle Hamilton disse que isso tudo é muito irônico, porque eles dizem que são inclusivos, mas estão excluindo uma mulher deficiente de 90 anos que se voluntariou por 60 anos.

É triste que estejam discriminando ela porque a esclerose múltipla não discrimina. Pode acontecer de qualquer pessoa contrair a doença, e ainda assim eles estão discriminando ela só porque ela fez uma pergunta para explicar quais eram os pronomes”, disse Elle Hamilton.

Sua filha teme que a Sociedade de Esclerose Múltipla esteja muito ocupada se concentrando em “pronomes” e tenha “perdido o foco em encontrar uma cura para a esclerose múltipla e ajudar os pacientes“.

Fonte: Whashington Examiner

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