Estudo aponta que as mulheres (principalmente as jovens) que creem em Deus e tem rotina religiosa possuem uma auto-imagem corporal mais saudável e são menos propensas a depressão, ou seja, uma autoestima elevada.
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Adoração, oração e um forte senso da importância da religião pode ajudar adolescentes e jovens de 20 anos ou mais com distúrbios alimentares a superarem sentimentos de inutilidade e desesperança, é o que indica esta pesquisa.
Um estudo com quase 2.500 mulheres jovens publicado no Journal of Religion and Health, acrescenta peso à outra pesquisa internacional que sugere que a religião pode ser uma força contracultural para promover imagens de corpos saudáveis.
Ser parte de uma comunidade que leva a mensagem “Deus me fez, e ele não faz nada de mal” parece ajudar a moderar o impacto da “aversão corpo”, promovido pela cultura popular, disse a socióloga Andrea Henderson, da Universidade da Carolina do Sul (EUA), pesquisadora-chefe do estudo. “Intuitivamente, faz sentido”, disse ela.
Vários estudos têm encontrado crescentes índices de transtornos alimentares na dieta excessiva, de bulimia e anorexia nervosa entre mulheres jovens. Cada vez mais cedo, a imagem corporal se torna importante para a mulher – a partir dos 6 anos de idade, o que pode levar a problemas de saúde mental, como depressão, ansiedade e baixa auto-estima.
Henderson e o sociólogo Christopher Ellison, da Universidade do Texas analisaram dados de quase 2.437 mulheres com idades entre 18 a 26. As mulheres com transtornos alimentares apresentaram menor auto-estima e níveis mais elevados de sintomas de depressão. Mas para as mulheres com a frequência religiosa mais ativa e uma vida de oração forte, foram notadas menores taxas de depressão.
Aquelas que consideravam que a religião é importante em suas vidas e oram regularmente, também apresentaram níveis mais elevados de autoestima. As mulheres jovens com distúrbios alimentares, como a compulsão alimentar e os esforços extremos para emagrecer, eram mais propensas a ter pior saúde mental, pois seus níveis de envolvimento religioso se apresentavam mais baixos, segundo o estudo.
A pesquisa sobre a religião e a imagem do corpo ainda está em desenvolvimento, mas outros estudos também indicaram que a fé pode fornecer um refúgio seguro contra uma cultura secular que incentiva as mulheres a caber em um tipo de corpo que vem naturalmente para apenas cerca de uma em cada 20 mulheres.
Um livro chamado “Além da Aparência: Um novo olhar sobre Adolescentes” publicado pela Associação Americana de Psicologia, observa que
ambientes que aumentam a autoestima das meninas na estima geral e especificamente corpo… parecem aumentar a resiliência contra padrões alimentares pouco saudáveis. Igrejas, sinagogas e mesquitas podem fornecer alguns desses lugares, sugere a pesquisa.
Como uma participante de um estudo parecido feito pela Universidade de Hong Kong colocou:
Minha identidade está em Cristo e isso é o que mais importa. Estou feliz comigo mesmo e com o que eu pareço, principalmente por causa da minha fé.
Fonte:
Traduzido e adaptado de The ARDA – Holy self-worth: Studies find religion promotes healthy body image for young women
Imagem fonte: Reprodução Google