A dupla de estilistas Dolce & Gabbana concedeu uma entrevista à revista italiana Panorama, na qual falam sobre suas origens. Aos sete anos, Dolce costurava calças na alfaiataria do pai em uma vila de Palermo. Gabbana ajudava sua mãe, porteira de profissão, limpando o piso e os banheiros no edifício de Milão onde ela trabalhava.
Porém, o que mais gerou alvoroço foram suas declarações contrárias à adoção de crianças por duplas homossexuais:
A família tradicional? Uma moda que não passa. Nós, um casal gay, dizemos não às adoções por casais homossexuais. Chega de filhos da química de úteros de aluguel. Os filhos devem ter um pai e uma mãe.
É impossível ser mais claro. E prosseguem:
A família tradicional não é uma moda passageira. Nela há um sentido de pertença sobrenatural (…) Não fomos nós que inventamos a família. A Sagrada Família a converteu em um ícone, e não é uma questão de religião ou estado social. Você nasce e há um pai e uma mãe. Ou ao menos deveria ser assim (…) Sou gay, não posso ter um filho. Creio que não se pode ter tudo na vida. É também belo privar-se de algo. A vida tem um percurso natural, há coisas que não devem ser modificadas. Uma delas é a família.
A defesa do matrimônio entre um homem e uma mulher feita pelo casal gay de estilistas mais famoso do mundo gerou um verdadeiro “tsunami no lobby gay, que os acusa de homofóbicos”. Elton John pediu o boicote aos produtos deles e o cantor Ricky Martin se somou à campanha de assédio.
Diante da “inquisição rosa”, é importante que a dupla de estilistas sinta o apoio e a solidariedade de todos os que defendem a família e o direito das crianças a serem educadas por um pai e uma mãe.
O grupo de petições online CitizenGO, abriu uma petição pública para que as pessoas possam assinar, e assim, mostrar solidariedade aos estilistas Dolce&Gabbana. Nos próximos dias, será entregue pessoalmente à eles as assinaturas de cada pessoa que aderiu a petição, mostrando apoio a essa dupla de estilistas que se atreveu a falar alto apesar de antever a provável reação violenta do lobby gay.
A petição pode ser assinada Neste Link.
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Imagem fonte: Reprodução Google