Você é cristão e não tem inimigos? É politicamente correto? Algo está errado! Entenda

É cristão e não tem inimigos? É politicamente correto? Algo está errado
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Ai de vós quando todos os homens de vós disserem bem, porque assim faziam seus pais aos falsos profetas. Lucas 6:26

As palavras de Jesus são uma espécie de confronto interno, pois a grande maioria das pessoas querem ser bem vistas e se relacionar bem com seus parentes, amigos e sociedade em geral, mesmo que para isso deixem de lado suas opiniões, princípios e convicções. Mas Jesus está se referindo à forma de agir, da maneira de pensar e expressar opiniões que Ele espera de um discípulo sincero.

A mensagem de Jesus veio para quebrar paradigmas da sociedade, para trazer uma nova e sadia mentalidade, obviamente sem deixar de lado a santidade, é “o pano novo em remendo de roupa velha e o vinho novo em odre velho“. Foi isso que Jesus pregou e fez, foi por isso também perseguido e morto. Suas opiniões eram muito claras sobre os assuntos que abordava, convicções e expressões que confrontavam o pensamento “politicamente correto” da sociedade (relacionamentos pessoais, política, economia e religião) da época na qual Ele estava inserido.

O “politicamente correto” se refere a uma postura política usual que consiste em tornar a linguagem neutra, evitando que possa ser ofensiva para certas pessoas ou grupos sociais. Mas, geralmente essa forma é extrapolada em detrimento de interesses de algumas parcelas da sociedade, sobre suas formas de pensamento e conduta.

Da época de Jesus aos nossos dias, muita coisa mudou, mas ainda temos o “politicamente correto” inserido na nossa sociedade, mesmo que de forma diferente. Temas que hoje são pauta da sociedade como: aborto, homossexualidade, ceticismo, extremismo, igualidade de direitos dos gêneros, casamento, ecumenismo, política, segurança pública, economia, etc; quando tratados sob o ponto de vista cristão (conservador), geralmente são taxados de retrógrados, preconceituosos e escravizantes (além de outros esteriótipos piores).



Para fugir desses esteriótipos que o pensamento “politicamente correto” impõe aos que não são adeptos a este pensamento, muitos cristãos tentam “agradar a gregos e troianos” para serem bem vistos e ganharem, quem sabe, “status” de “sociáveis”. Porém, aqueles que buscam viver desta forma, acabam esquecendo que existem riscos de ser, viver, falar e compartilhar tudo que a sociedade impõe; ainda mais quando trata-se de um cristão.

É muito comum hoje vermos “cristãos” que defendem, por exemplo, o aborto, o casamento homossexual, as orgias sexuais, o “rouba mas faz”, a vingança (olho por olho), a pedofilia, a doutrinação política (comunista, fascista), entre outras coisas que são consideradas contrárias aos próprios princípios cristãos. Tudo em nome da neutralidade de pensamento ou em favor daquilo que a sociedade impõe como civilizado ou contemporâneo.

Não é nada fácil enfrentar os problemas que um seguidor dos princípios de Cristo tem ou terá ao revelar suas convicções nesta sociedade, pois praticamente tudo está inserido neste “sistema”: as mídias, o ensino, a política e até mesmo as religiões (inclusive, muitas cristãs).

Em Mateus 10:25 Jesus disse que:

Basta ao discípulo ser como o seu mestre, e ao servo, como o seu senhor. Se o dono da casa foi chamado Belzebu, quanto mais os membros da sua família!

Ou seja, se Ele mesmo (o Mestre, o Senhor e o Dono da casa) foi criticado e perseguido por contrariar o modelo “politicamente correto” daquela época, o que esperar que aconteça com seus discípulos? Se alguém é seguidor de Jesus, fatalmente terá inimigos. Se não tiver, algo está errado e esse discípulo pode estar no caminho contrário aos de Jesus.

Jesus não disse, porém, que devemos ser intolerantes com aqueles que pensam ou agem diferente de nós (isso sim deveria ser o conceito de politicamente correto). O cristão não pode esquecer de outro princípio que Jesus deixou: “ame ao seu inimigo” (Lucas 6:27), porque antes de conhecermos à Cristo, também éramos seus inimigos, pois fomos amantes do mundo (Romanos 5:10). Mas, isso não significa que devemos moldar nossos princípios e convicções apenas para minimizar aquilo que é errado.

Um cristão verdadeiro tem, em primeiro lugar, o temor de não contrariar à Deus, mesmo que isso signifique ficar “contra a sociedade” e eventualmente criar inimigos (Mateus 10:34). Ele deve fazer a escolha diária de ser amigo de Deus ou amigo do mundo. Porém, como sabemos, o mundo (o sistema imperfeito) um dia terá fim e quem estiver ligado à ele também (João 15:19; 1ªJoão 2:15-17).

Por isso, quem ainda está “em cima do muro” sobre essa questão, deve fazer uma auto-avaliação e definir suas prioridades: “estou dando mais valor ao que a sociedade me impõe ou ao que Deus quer?” Lembre-se também do que Apocalipse 3:15-16 avisa: Deus não quer alguém morno (neutro), tome uma posição!

Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade. 2 Coríntios 4:1,2

Imagem fonte: Reprodução Google



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