O Design Inteligente no Pseudo-Polegar do Urso Panda

O Design Inteligente no Pseudo-Polegar do Urso Panda
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Alguns darwinistas alegam que estruturas complexas em seres vivos são inúteis e não funcionais, e assim estes seres não devem ter sido projetados, mas sim evoluídos. Stephen Gould (In memorium), um paleontólogo da Universidade de Harvard, escreveu sobre um desses supostos exemplos de “bad design”: o pseudo-polegar do urso panda (Ailuropoda melanoleuca).

Ao contrário de uma mão humana, um panda não tem um polegar opositor. Ele possui cinco dedos, nenhum dos quais é oponível ao outro. Além disso, o panda possui uma ampliação óssea original em seu pulso chamado de “sesamoide radial”.

Ele às vezes usa este osso como um dedo a fim prender o bambu (sua dieta principal) em um movimento de pinça, e por isso os biólogos chamam de “polegar” do panda. Gould afirmou que este osso na mão do panda é “ineficiente”, deixa o panda “desajeitado” para comer, e “não ganharia nenhum prêmio de engenharia em Derby (cidade inglesa, conhecida no ramo da engenharia)”.

O paleontólogo estava tão convencido da importância de sua tese que, em 1980, ele publicou um livro sobre o assunto chamado The Panda’s Thumb (no original em inglês) [1]; dois anos antes ele já havia escrito um artigo de revista acerca do mesmo tema [2]. No entanto, a tese de “bad design” de Gould estava errada. O erro dele estava em comparar a mão do panda com a de um ser humano, assumindo que o polegar do panda teria a mesma função. Por outro lado, Paul Nelson, um filósofo inteligentista, fez o seguinte comentário:

Embora o polegar do panda não seja o ideal para muitas tarefas (tais como digitação), parece adequado para o que parece ser a sua função habitual, descascar bambu. [3]

Um estudo científico corroborou a análise de Paul Nelson ao analisar o polegar do panda-gigante (Ailuropoda melanoleuca) por meio de tomografia computadorizada, ressonância magnética (MRI) e técnicas relacionadas. Ao contrário do que os darwinistas já expressaram sobre o “bad design”, estudos mostram que o osso sesamoide radial (seu “polegar”) é um dos sistemas de manipulação mais extraordinários entre os mamíferos [4-6].

As funções osso sesamoide radiais como um manipulador ativo permite ao panda agarrar hastes de bambu entre o osso e a palma adversária. Uma análise computadorizada das imagens tridimensionais indicam que o sesamoide radial não se move independentemente dos seus ossos articulados, mas age como parte de uma unidade funcional de manipulação. O osso sesamoide radial e osso acessório do carpo formam um aparelho eficaz que permite que o panda manipule objetos com grande destreza.

Os darwinistas dizem que o design do polegar do panda é ruim em comparação com o polegar opositor do primata. No entanto, o polegar opositor não é projetado para agarrar continuamente. Esse tipo de uso pode resultar na síndrome do túnel do carpo (basta perguntar a qualquer técnico de laboratório que tenha pipetado por muitos anos). Sendo um herbívoro, o panda-gigante gasta quase todas as suas horas de vigília comendo.

Ele coleta as folhas de bambu, segurando e descascando as folhas dos caules. Diante disso, ao contrário do que dizem os darwinistas, a presença de um polegar opositor (como o de humanos), sim, seria um projeto ruim para o panda, uma vez que não poderia funcionar sob o stress de uso contínuo. A mão do panda, com o seu “falso polegar” ligado aos metacarpos, é um projeto muito mais forte capaz de suportar o uso contínuo.

Os autores concluíram seu estudo com a seguinte declaração:

Nós mostramos que a mão do panda-gigante tem um mecanismo de garras muito mais refinado do que tem sido sugerido em modelos morfológicos anteriores. [7]

Outro estudo mostrou que o panda-gigante e o panda vermelho não foram relacionados, apesar de ambas as espécies possuírem o falso polegar. Além disso, um parente do panda-vermelho do período Mioceno (de 23 milhões a 5,3 milhões de anos atrás), também teve um falso polegar (evidência fóssil) [8]. Portanto, o evolucionista deve agora postular que este “bad design” evoluiu mais de uma vez!

Uma vez que o polegar ósseo do panda não é um projeto afuncional, muito pelo contrário, facilita o movimento e evita rompimento dos tendões, isso mostra que são falsas as reivindicações feitas pelos darwinistas ao longo dos últimos 150 anos de “órgãos vestigiais” e “bad design”; eles não compreendem e, por isso, não podem explicar as origens de qualquer estrutura biológica complexa na natureza.

E você, o que acha?

Conforme vimos no texto acima, o pseudo-polegar do Urso Panda é resultado de um processo acidental do acaso e do tempo, ou é um projeto de criação inteligente elaborado pelo Arquiteto da vida?

 

Referências:

[1] Gould SJ. The Panda’s Thumb. New York: W.W. Norton, 1980.

[2] Gould SJ. The panda’s peculiar thumb. Natural History 1978; 87(9):20-30.

[3] Nelson P. Jettison the Arguments, or the Rule? The Place of Darwinian Theological Themata in Evolutionary Reasoning. Access Research Network, 1988. Disponível em: http://www.arn.org/docs/nelson/pn_jettison.htm

[4] Endo H, Hayashi Y, Yamagiwa D, Kurohmaru M, Koie H, Yamaya Y, Kimura J. CT examination of the manipulation system in the giant panda (Ailuropoda melanoleuca). J Anat. 1999; 195 (Pt 2):295-300.

[5] Endo H, Sasaki M, Hayashi Y, Koie H, Yamaya Y, Kimura J. Carpal bone movements in gripping action of the giant panda (Ailuropoda melanoleuca). J Anat. 2001; 198(Pt 2):243-6.

[6] Endo H, Hama N, Niizawa N, Kimura J, Itou T, Koie H, Sakai T. Three-dimensional analysis of the manipulation system in the lesser panda. Mammal Study 2007; 32(2):99-103.

[7] Endo H, Yamagiwa D, Hayashi Y, Koie H, Yamaya Y, Kimura J. Role of the giant panda’s ‘pseudo-thumb’. Nature. 1999; 397(6717):309-310.

[8] Salesa MJ, Antón M, Peigné S, Morales J. Evidence of a false thumb in a fossil carnivore clarifies the evolution of pandas. Proc Natl Acad Sci U S A. 2006; 103(2):379-82.

Fonte: TDI

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