Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele. Provérbios 22:6
Uma pesquisa desenvolvida por pesquisadores de diferentes centros de estudos nos Estados Unidos (ex: Boston Medical Center, Systems & Psychosocial Advances Research Center, entre outros) constatou o que o bom senso já era capaz de supor:
Frequentar atividades religiosas desde a infância é um dos hábitos mais eficazes para evitar o uso de drogas ou abuso de álcool na adolescência e juventude.
A pesquisa foi liderada pela doutora Michelle Porche e publicada num congresso acadêmico sobre superação de vícios, na Chester University, Reino Unido. Os pesquisadores concluíram que uma infância religiosa contribui para que o futuro jovem não tenha comportamentos de risco e acrescenta que
… a religiosidade pode ser especialmente protetora durante o período de transição da adolescência à fase adulta.
Não basta, contudo, simplesmente “crer”, destaca a pesquisa. A religiosidade prática, que inclui a participação frequente em celebrações, cultos ou missas, por exemplo, é o que está relacionada ao desenvolvimento de hábitos mais saudáveis e menor propensão aos vícios.
Uma maior assistência à Igreja nesses períodos da vida [infância e adolescência] pode proteger o jovem do uso precoce de álcool e contra o desenvolvimento de problemas relacionados com o alcoolismo, diz o texto da pesquisa.
O levantamento usou como amostra 900 jovens de 18 a 29 anos. Nas conclusões, os pesquisadores propõem que as igrejas intensifiquem seu trabalho com jovens nos temas álcool e drogas, além de sugerir que os profissionais de saúde que lidam com dependentes químicos adotem elementos de prática espiritual com os pacientes que não se opuserem.
Fonte:
Estudo disponível em: MDPI Journal by Religions – Distal and Proximal Religiosity as Protective Factors for Adolescent and Emerging Adult Alcohol Use
Tradução e adaptação: Jônatas Dias Lima – Sempre Família
Imagem fonte: Reprodução Google